Surgida na Europa Renascentista, a dança de salão sempre foi muito apreciada, quer entre a plebe, quer entre os nobres, habitando qualquer lugar onde fosse possível dançar. No Rio de Janeiro, desde a década de 1920, a dança como manifestação popular acontecia, principalmente, nas gafieiras, sendo frequentada pelas camadas mais baixas da sociedade. Com a valorização da cultura popular pela classe média, na década de 1960, modificou-se essa visão preconceituosa, passando a ser frequentada também por grupos de estudantes, intelectuais e artistas.

Nos bailes sociais, as danças de salão mais comuns são: bolero, “soltinho”, samba de gafieira, forró, zouk e salsa. Contudo, ir a um baile de dança de salão envolve rituais que transcendem a dança em si.

Da década de 1980 até os dias atuais, o ensino da dança de salão ganhou espaço a partir das aulas e das articulações midiáticas promovidas pela mestra Maria Antonietta e seus discípulos. O olhar empreendedor de alguns professores e dançarinos de salão visou o potencial lucrativo desta dança, fortalecendo a profissionalização dos dançarinos, estando hoje espalhados por todo o Brasil.

No dia 22 de setembro de 2010, foi sancionada a Lei n°. 5828/2010, que declara a Dança de Salão como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, oriunda do Projeto de Lei n°. 2871/2010, de autoria do então Deputado e Presidente da Comissão de Cultura da ALERJ, Alessandro Molon.

Nos bailes sociais, as danças de salão mais comuns são: bolero, “soltinho”, samba de gafieira, forró, zouk e salsa. Contudo, ir a um baile de dança de salão envolve rituais que transcendem a dança em si. Uma roupa elegante, mas confortável, para não comprometer a performance; o sapato não pode agarrar, tampouco escorregar. Uma balinha e um bom perfume não podem faltar. E assim, nos arredores dos salões de dança, é possível observar o alegre passeio das senhoras perfumadas e cavalheiros bem vestidos desfilando em direção ao baile.