Entendemos como função social de nossas pesquisas ampliar e difundir o conhecimento, bem como alargar as ações sobre o Patrimônio Cultural do Sudeste.

No conjunto das expressões performáticas, lugares e saberes, apresentamos “bens culturais” que foram inventariados ou registrados por instituições patrimoniais. Mas também outros “bens culturais” que ainda não foram “descobertos”.

Alguns têm vida longa, outros estão sob o risco do desaparecimento. Mas todos são extremamente ricos e nos trazem testemunhos da potência dos laços sociais. Seja de um modo diacrônico, articulando gerações em tempos imemoriais; seja de um modo sincrônico, nos convidando para um momento extraordinário de conexão com o divino, a festa, a culinária, o canto, a dança.

As expressões performáticas, os ofícios, os saberes e todo o conteúdo do portal são de extrema relevância para as coletividades que habitam o território do Sudeste. São estas coletividades as depositárias e as condutoras dos processos de preservação e dinamização.  É na parceria com este conjunto de agentes que nos movemos.

O Observatório do Patrimônio Cultural do Sudeste se coloca também ao lado de iniciativas patrimoniais como as do IPHAN e de instituições de patrimônio estaduais e municipais.

Acreditamos que é papel das Universidades, dos Centros de Pesquisa, dos Museus, das Instituições Patrimoniais não apenas a produção do conhecimento sobre o universo cultural que nos singulariza e nos humaniza, como também a difusão e a garantia do acesso desta produção.

Aos poucos vamos reunindo observadores / pesquisadores e formando uma rede para ações de engajamento e partilha de todas estas maravilhas que homens e mulheres de gerações que se sucedem no tempo vêm produzindo. Somos mais um elo nesta corrente imemorial.