A "Pequena África" paulistana

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O território da Pequena África paulistana

A Casa Verde, um dos bairros mais importantes e tradicionais da cidade de São Paulo, tem uma rica e importante história de contribuições para a formação geográfica e cultural da zona norte da capital.

O bairro da Casa Verde foi, no início do século XX, um dos principais destinos para os negros que haviam sido desalojados do processo de desenvolvimento urbano e social na região central de São Paulo.

O bairro da Casa Verde foi, no início do século XX, um dos principais destinos para os negros que haviam sido desalojados do processo de desenvolvimento urbano e social na região central de São Paulo. Nesse período, a elite paulistana estava se organizando social e economicamente nas regiões mais privilegiadas da cidade e, com isso, havia um significativo aumento na procura por terras e imóveis ocasionando um avanço na especulação imobiliária que inflacionava os valores desses imóveis. Com essa supervalorização, a população de baixa renda foi obrigada a se deslocar para as regiões mais ermas e distantes do centro e, com isso, as famílias negras foram as mais prejudicadas, chega em altíssima quantidade aos bairros da Casa Verde, Vila Nova Cachoeirinha, Limão, Freguesia do Ó e Vila Brasilândia. É notório que nas demais regiões da cidade seja nas zonas sul, leste ou oeste há uma presença significativa da população negra, que também migrou para essas regiões, sobretudo as consideradas periféricas, como os bairros de Capão Redondo, Jabaquara, Vila Matilde, Itaquera, entre outros que também receberam esse processo migratório. Entretanto, o fator quantitativo levou-me a analisar a importância da formação da identidade social e cultural do bairro da Casa Verde e adjacências e como esse fator impacta naquilo que Émile Durkheim (1858–1917) define como “fato social”, dado que as manifestações “sambísticas” e carnavalescas concentradas nessa região interferem diretamente nas vidas das pessoas, especialmente no período do Carnaval. Além disso, a região da Casa Verde tem um histórico significativo no segmento do esporte. Alguns dos principais atletas do país são oriundos do da Casa Verde, como verão durante a leitura deste texto, onde destaco a trajetória do bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva, o jogador Serginho Chulapa, o boxeador Éder Jofre, entre outros que fizeram história no esporte brasileiro.

Este trabalho de pesquisa não pretende colocar a região da Casa Verde como uma zona isolada das demais regiões importantes no tocante à valorização da presença negra não apenas as regiões periféricas da cidade de São Paulo, mas também em todo o Estado nem tampouco colocar as demais regiões periféricas da cidade e do Estado numa posição de antagonismo no tocante à sua importância étnica e sociocultural. O que se pretende compreender neste trabalho é a forma de organização étnico-social de uma parte da população paulistana que não havia sido contemplada no plano diretor que definiu o lugar social das diferentes classes que habitavam o centro da capital naquele período.

Este livro não pretende mostrar um censo da população negra na região da Casa Verde nem tampouco mapear todos os negros e negras que habitam o bairro e suas imediações, mas, sim, de maneira simples e direta, tenta tratar das questões que evidenciam a importante colaboração dos afrodescendentes que residiam na Casa Verde para a formação de uma identidade étnico-cultural de uma das mais importantes regiões da maior cidade da América Latina.

uma região cuja pluralidade de expressões oriundas dos povos bantos trouxe riquezas culturais importantes durante o processo de desenvolvimento econômico do país 

Durante minha pesquisa entrevistei importantes referências da nossa cultura que moram na região da Casa Verde, como Seu Carlão do Peruche, Seu João Cândido, Manezinho Mestre Sala, entre outros, para compreender o que representava morar numa região cuja pluralidade de expressões oriundas dos povos bantos trouxe riquezas culturais importantes durante o processo de desenvolvimento econômico do país e, por sua vez, aqui no Estado de São Paulo, após o declínio cafeeiro no século XIX.

Contudo, Casa Verde - Uma Pequena África na Paulistana propõe uma reflexão sobre os impactos que a especulação imobiliária e os planos diretores realizados ao longo das primeiras décadas do século XX tiveram em relação ao fator étnico-social dos principais bairros da região central da cidade de São Paulo, como Liberdade, Bela Vista, Barra Funda, entre outros, provocando um processo migratório para as regiões mais ermas e distantes do centro. Neste sentido, a zona norte foi uma das regiões privilegiadas com a migração de uma grande gama da população negra, que trouxe consigo uma vasta e representativa herança cultural que se espalha por toda a região, tendo como marco inicial a pequena África da região, o bairro da Casa Verde.

Música - Casa Verde Querida

“Esse é o bairro em que vivo
onde eu sempre vivi
é a Casa Verde querida
pedaço onde eu nasci...”

(Trecho da música “Casa Verde Querida” de 1979 de autoria dos sambistas e compositores “casaverdenses” José Paulo, Ezequiel e Mestre Paulo, denotando todo o amor e satisfação de morar em um dos bairros mais importantes de São Paulo).

Texto em destaque

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Tadeu Kaçula | Editora LiberArs Ltda. 

Meu encontro

com a pesquisa
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Tadeu Augusto Matheus (Tadeu Kaçula)

Sociólogo e Mestre e Doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP)

Sambista, sociólogo formado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Mestre e Doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP), Coordenador executivo da UNAFRO - Universidade Livre de Sociologia e Comunicação Afro-brasileira, Coordenador nacional da NFNB - Nova Frente Negra Brasileira, membro do grupo de Estudos Latino Americano sobre Cultura e Comunicação (CELACC - USP), membro do grupo de estudos Griô de Culturas Populares e Educação da Universidade Federal da Bahia - (UFBA), autor do livro Casa Verde, uma pequena África paulistana e autor convidado no livro Cultura Política nas Periferias – estratégias de reexistência.

Currículo

Sambista, sociólogo formado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Mestre e Doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP), Coordenador executivo da UNAFRO - Universidade Livre de Sociologia e Comunicação Afro-brasileira, Coordenador nacional da NFNB - Nova Frente Negra Brasileira, membro do grupo de Estudos Latino Americano sobre Cultura e Comunicação (CELACC - USP), membro do grupo de estudos Griô de Culturas Populares e Educação da Universidade Federal da Bahia - (UFBA), autor do livro Casa Verde, uma pequena África paulistana e autor convidado no livro Cultura Política nas Periferias – estratégias de reexistência.

tadeu.matheus@usp.br

Vídeos

Detentores comunicam seus modos de existência

O pesquisador conta que o samba percorre a formação da identidade nacional - ele desenha todo o processo de expropriação da população negra dos centros de São Paulo para dar lugar a um projeto de cidade com aspiração europeia.

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MEMÓRIAS do SAMBA PAULISTA - Canal Preto
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Samba como lugar de origem - é desse território que vem a fala do sambista e sociólogo Tadeu Kaçula. O pesquisador conta que o samba percorre a formação da identidade nacional - ele desenha todo o processo de expropriação da população negra dos centros de São Paulo para dar lugar a um projeto de cidade com aspiração europeia.

Nesse cenário, as escolas de samba são registros do processo de "aquilombamento" nas margens urbanas. Mais que protagonista em época de carnaval, as escolas de samba também são territórios de memórias e produção de conhecimento que preservam e criam narrativas negras.

O sociólogo lançou neste ano seu livro intitulado “Casa Verde: A pequena África paulistana”, onde retrata o bairro como berço afrobrasileiro.

Feito por: A Visionária Lab
Ana Carolina Martins - Diretora e Roteirista
Monique Ramos - Assistente de Direção e Coordenadora de Pós
Maria Clara Magalhães - Coordenadora de Produção e Comunicação
Lucas Miranda - Produtor
João Victor Oliveira - Diretor de Fotografia
Alex Belo - Assistente de Edição
Alex Belo - Diretor de Produção
Beatriz Lira - Designer e Mídias Sociais
Luiz Lucas - Redator e Mídias Sociais
Caroline Moreira - Assessora de Comunicação
Desfile do Afoxé Ile Omo Dada: Ilê Asè Omo Dada
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Por volta de 1968, a Ialorixá Wanda D´Osun nos relata que diversos babalorixás e ialorixás participavam do carnaval de São Paulo, com grupos formados pelos dirigentes dos diversos terreiros de São Paulo, fato registrado pela revista “O Cruzeiro”.

Em 1975, um grupo iniciou discussões visando à fundação de um afoxé em São Paulo. Iyá Wanda e o Ogã Gilberto de Exu, que estavam à frente das discussões, promoveram várias consultas a babalorixás e ialorixás e todos, sem exceção, eram a favor, alguns mais entusiastas promoviam reuniões em seus terreiros.

Ogã Gilberto e Iyá Wanda consultaram, dentre outros, o babalorixá Waldemiro de Sango, que se propôs a ajudar no que fosse necessário, inclusive consultando pessoas em Salvador.

Por outro lado, o Ogã Gilberto consultou o professor de yoruba Ajibola, da USP. O professor se colocou à disposição e também buscou informações no âmbito africano.

Durante quatro anos o grupo foi juntando informações de ambos os lados até que, em 1980, fundou o primeiro afoxé de São Paulo com o nome de Afoxé Filhos da Coroa de Dada ou Afosé Ile Omo Dada.

Percursos da Tradição - Batuque de Umbigada
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O Batuque de Umbigada remonta a tradições oriundas de uma ancestralidade africana. É no solo de mãe África que encontramos as raízes remotas dessa dança ritual, a cultuar a fecundidade. Preservado por grupos afrodescendentes, o Batuque de Umbigada é também fruto de um rico e belo processo de sincretismo cultural a aglutinar múltiplas contribuições. Elementos da cultura africana desfilam ao lado de crenças próprias do catolicismo popular e de concepções forjadas ao longo do complexo movimento de miscigenação e sincretismo, a moldar a cultura brasileira, em séculos de escravidão, diáspora, resistência e construção identitária.

No entanto, em um contexto de globalização, dimensões singulares e genuínas da cultura tendem a desaparecer. De certa maneira, globalização se tornou sinônimo de um intenso e perverso processo de padronização. A mesmice no campo da economia e da política, com o neoliberalismo, vai compondo uma globalização enviesada pela lógica do mercado, calcada na competição e no consumo. Talvez a pretensão de um único idioma a suplantar todos os demais, seja a manifestação mais evidente de um projeto de dominação global – em uma alusão distorcida da narrativa bíblica da Torre de Babel.

batuqueA cinzenta ideologia em torno de uma única cultura, a englobar todas as demais, está longe de se configurar como o ideário utópico de uma comunhão universal. O processo de globalização, em sua violência homogeneizante, promove a desconstrução de identidades culturais. A dimensão da alteridade, em um movimento de profícuo e autêntico diálogo, é esvaziada diante da dinâmica de redução da cultura a um mero instrumento a serviço do capital. Nesse cenário, expressões genuínas de arte e cultura devem ser preservadas, fortalecidas, em uma clara perspectiva de oposição e resistência à lógica da espetacularização.

A tradição do Batuque de Umbigada descortina-se como uma autêntica manifestação cultural, com sua cadência rítmica caracterizada pelo som do tambú – instrumento musical liturgicamente moldado em fogueira, a partir de um toco oco de árvore com significado místico –, com a sua dança embalada por um vai e vem com conotação espiritual – o ventre feminino encontra o masculino, na essencialidade da pessoa, compondo a umbigada – e com a contundência de suas letras, poemas, modas a entoarem densas representações existenciais. Em uma roda de Batuque de Umbigada expressivos elementos simbólicos são projetados, em uma polissemia de metáforas vivas. Com profundidade rara, cada moda compõe-se como um tecer de memórias, de percepções sobre a existência, de narrativas do cotidiano, de práticas religiosas sincréticas, de afirmação de identidade, de recontar vicissitudes históricas, de veementes gritos de denúncia, resistência e liberdade.

AniceÉ interessante e sugestivo se ater aos conteúdos transmitidos em cada moda. Há uma diversidade de temas, abordando questões sensíveis do tecido social. Na epígrafe em relevo acima se torna exemplar a denúncia, em forma de crônica e desabafo, contra uma determinada situação de humilhação. Nesse ponto, o Batuque de Umbigada descortina-se como espaço de resistência e afirmação identitária. A resposta a toda humilhação – talvez realizada por práticas históricas de preconceito, de subjugação por meio da pobreza e da injustiça social – é concedida diretamente, em tom escatológico, mediante a força dignificante do Batuque. Na ritualidade do Batuque, a humilhação imposta é, derradeiramente, vencida, superada.

Por meio de suas modas, o Batuque de Umbigada, em um diálogo fecundo e não ausente de ironia, faz ecoar, retumbar a voz de tantas tradições silenciadas. Trajetórias e vivências passam a ser entoadas, em uma hermenêutica existencial à luz do vai e vem de cada dança, no encontro simbólico, mas também real entre umbigos. Se o umbigo é a representação do centro do mundo, da essencialidade e fecundidade da vida – como ensina tantas culturas, inclusive a Banto –, o movimento do Batuque de Umbigada não deixa de ser uma resposta figurada, icônica a todas as forças que negam a vida como arte, como devir, como possibilidade aberta.

Há uma liturgia profunda, a envolver todas as dimensões do Batuque de Umbigada. O sentido de tal liturgia não pode ser explicitado em parâmetros de uma racionalidade cartesiana, positivista, globalizante. A linguagem do Batuque de Umbigada é permeada por metáforas, a contemplarem aspectos essenciais do humano e de seu fazer cultural. Acessar tais aspectos pode significar mergulhar em uma imprescindível experiência de humanização, de encontro consigo mesmo, com o outro, com o mundo.

Adelino de Oliveira é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (campus Capivari).

Jongo Instituto Samba Autêntico
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Fundado por um grupo de jovens sambistas, o Instituto foi idealizado para pesquisar, cultuar e difundir a história do Samba em particular o Samba Paulista. Fundado em 13 de maio de 1999 por um grupo de jovens sambistas, compositores e pesquisadores, o Instituto Cultura Samba Autêntico foi idealizado para pesquisar, cultuar e difundir a história do samba em particular o samba paulista. Ao longo desses anos muitas atividades ligadas diretamente à preservação da história do samba foram desenvolvidas em vários espaços e pontos culturais da cidade como por exemplo: Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Galeria Olido, Sesc Pompéia, Sesc Sto. André, Teatro São Pedro, Teatro Sérgio Cardoso dentre outros. Outro exemplo é o projeto Rua do Samba Paulista que acontece há (14) quatorze anos no centro velho de SP onde todo último sábado de cada mês legítimos representantes da velha guarda do samba paulista recebem uma homenagem em reconhecimento pela sua luta e dedicação para o engrandecimento de nossa cultura.

O Instituto Cultural Samba Autêntico prestou consultoria sobre as origens do samba paulista a convite do Antropólogo Hermano Viana ao programa “Brasil Total” e “Retrato Falado” que vão ao ar aos domingos no programa Fantástico da TV Globo. Atualmente o Instituto está coordenando em parceria com as ONG’s Sambatá e Kolombolo dia Piratininga Resistência Cultural o projeto “Memória do Samba Paulista”. trata-se de uma coleção de (12) doze discos com sambas inéditos dos sambistas das Velhas guardas de São Paulo como a Velha Guarda da Peruche, a Velha Guarda da Nenê de Vila Matilde, as Tias Baianas Paulistas, a Embaixada do Samba, dentre outros. Os 12 discos virão em uma caixa acompanhados de um livro contendo a história do samba paulista e dos personagens que participam do projeto. Atualmente, após a conquista de sua própria sede social situada à Rua Icatuaçu, 157 no bairro Freguesia do Ó, desenvolve diversos projetos socioculturais.

Samba de Bumbo
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O Samba de Bumbo se desenvolveu inicialmente na região centro-oeste do Estado, durante o séc. XVIII, ao que tudo indica. Entre o final do séc. XIX e início do séc. XX se expandiu ao sul de Minas Gerais e à região metropolitana da capital paulista. A principal razão dessa nomenclatura adotada, Samba de Bumbo, é que a zabumba, ou bumbo, é o instrumento presente em todos os registros e grupos atuais que praticam esta modalidade. Este se apresenta na maioria das vezes como principal, sendo também aquele que improvisa durante o samba, enquanto as caixas e guaiás, por exemplo, realizam a marcação rítmica.

Outros termos como “Samba Rural Paulista”, utilizado por Mário de Andrade, “Samba Lenço”, pelo pesquisador Marcos Ayala, ou “Samba de Roda”, denominação de um dos grupos que praticam este samba em São Paulo, são termos que não abrangem uma característica geral para esta expressão cultural. O aumento da população negra em São Paulo coincidiu com a decadência do estilo de vida caipira tradicional no Estado, e com o desenvolvimento da economia de plantation. No sudeste este processo foi impulsionado pelo café, e é provavelmente nas localidades onde esta atividade era realizada que o Samba de Bumbo surgiu. No século XIX, com a introdução da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, o estado atingiu seu ápice em relação à quantidade da população negra em São Paulo.

É importante ressaltar que a predominância da população era de origem estrangeira. Em algumas cidades como Campinas a porcentagem de escravos deste segmento era representada por 80% de sua totalidade. Este “samba” permaneceu no interior do estado mesmo após o desenvolvimento industrial da capital paulista, embora a cultura caipira paulista tenha contribuído para o seu declínio. Este contingente cultural apresenta uma consistência muito grande em suas tradições e práticas, de modo que a cultura caipira influencia a música dos negros muito mais do que o contrário disso. Desta forma, com a migração rural-urbana, os negros que continuaram no campo viveram contextos de segregação racial, o que influiu diretamente no declínio da continuidade das práticas de Samba de Bumbo no interior do estado.
 

Imagens de

um patrimônio

Cartografia

Cultural

MAPA DA CIDADE DE SÃO PAULO

MAPA DA ZONA NORTE DE SÃO PAULO

MAPA DO BAIRRO CASA VERDE, SITUADO NA ZONA NORTE DE SÃO PAULO

Referências

para pesquisa
Bibliografia sugerida para pesquisas sobre o território e o samba da Pequena África paulistana.

MATHEUS, T. A.. Cultura política nas periferias: estratégias de reexistência. In: Ana Lucia Silva Souza. (Org.). Rodas, terreiros e comunidades periféricas do samba de São Paulo. 1ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo., 2021, v. 1, p. 215-236.
https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2021/03/Cultura-pol%C3%ADtica-nas-periferias-WEB_alterado.pdf 


MATHEUS, T. A.. Anais da I Conferência Nacional de Promoção da Igualdade. In: Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho Federal. Comissão Nacional de Promoção da Igualdade.. (Org.). Reflexos da Escravidão no Imaginário Coletivo do Segmento Negro Pós Diáspora. 1ed. Brasília: Ordem dos Advogados do Brasil, 2021, v. 1, p. 73-81.

BOTELHO, Isaura. Os equipamentos culturais na cidade de São Paulo: um desafio para a gestão pública. Espaço e Debates – Revista de Estudos regionais e urbanos, São Paulo, n. 43/44, 2004.
Disponível em: https://centrodametropole.fflch.usp.br/sites/centrodametropole.fflch.usp.br/files/inline-images/espaco_debates.pdf

CASTRO, Márcio Sampaio. Bexiga — um bairro afro-italiano. São Paulo: Annablume, 2008.

CUÍCA, Osvaldinho da; DOMINGUES, André. Batuqueiros da pauliceia. São Paulo: Editora Bracarolla, 2009.

DOMINGUES, Petrônio. Movimento negro brasileiro — história, tendências e dilemas contemporâneos. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/dimensoes/article/view/2485


FREITAS, Affonso A. de. Tradições e reminiscências paulistanas. São Paulo: Edição da Revista do Brasil, 1921.

KAZTMAN, R.; FILGUEIRA, C. Marco conceptual sobre activos, vulnerabilidad, y estructura de oportunidades. Montevideo: Cepal, 1999.
Disponível em: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/28663/LCmvdR176rev1_es.pdf?sequence=1

LEITE, Aureliano. Pequena história da Casa Verde. São Paulo: Edição Pocai, 1934.

LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988.

MARCELINO, Márcio Michalczuk. A evolução urbana do Parque Peruche e sua gente. São Paulo: Carthago Editorial, 2003.

MARCOS, Plinio. Plinio Marcos em prosa e samba com Geraldo Filme, Zeca da Casa Verde e Toniquinho Batuqueiro. LP Chantecler.

MIRANDA, Wladimir. O artilheiro indomável — as incríveis histórias de Serginho Chulapa. São Paulo: Publisher Brasil, 2011.

SIVIERO, Tânia Mara. Herói por nós, Adhemar Ferreira da Silva, o ouro negro brasileiro. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2000.

URBANO, Maria Aparecida. Carnaval & samba em evolução na cidade de São Paulo. São Paulo: Editora Plêiade, 2006.

VILLAÇA, Flávio. Espaço intraurbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel; Fapesp; Lincoln Institute, 1998.

Site do Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Unidos do Peruche
www.unidosdoperuche.com.br 

Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Alegre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Alegre 

Site da Sociedade Rosas de Ouro
https://sociedaderosasdeouro.com.br/ 

Site Raça Brasil
http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/163/artigo249831-1.asp/ 

Site do Distrito Anhembi e Passarela Cultural
https://distritoanhembi.com.br/passarela-cultural/ 

Artigo de Tiarajú D'Andrea - "Segregação socioespacial e escolas de samba na cidade de São Paulo"
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao40/materia04/ 

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