Matrizes do samba no Rio de Janeiro

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Samba carioca

um modo de vida e luta antirracista

O samba é um movimento de afirmação, resistência, luta pelo direito de cidadania e contra o racismo, liderado por pessoas negras no pós-Abolição no Brasil.

Os espaços destinados à prática, socialização e difusão do samba eram originalmente chamados terreiros, lugar de encontro e celebração de sujeitos sociais negros, que ali cantavam e dançavam, com as marcas de sua ancestralidade.

Os espaços destinados à prática, socialização e difusão do samba eram originalmente chamados terreiros, lugar de encontro e celebração de sujeitos sociais negros, que ali cantavam e dançavam, com as marcas de sua ancestralidade. Uma das modalidades de samba praticadas nesse lugar era o samba de terreiro, que cantava as experiências da vida, o amor, as lutas, as festas, a natureza e a exaltação da sua escola. Praticavam também o partido-alto, nascido das rodas de batucada, no qual o grupo marcava o compasso batendo com a palma da mão e repetindo versos envolventes que constituíam o refrão.

A partir da estruturação progressiva das escolas de samba, no final da década de 1920, criou-se o
samba-enredo, aquele em que o compositor elabora os seus versos para apresentação no desfile. Trata-se das três formas de expressão matriciais que mais intimamente se relacionam com o cotidiano, com os modos de ser e de viver, com a história e a memória dos sambistas na vida das pessoas, tendo, portanto, continuidade histórica. São consideradas formas primárias, que sustentaram e deram origem a variações da música e da dança do samba.

O Centro Cultural Cartola (CCC) foi o proponente da candidatura das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro (Samba de terreiro, Partido-alto e Samba-enredo) a Patrimônio Cultural do Brasil. Processo este conduzido pelo protagonismo do povo do samba. O registro no livro de formas de expressão, do Iphan, aconteceu em 2007, e logo o CCC consolidou-se como o Centro de Referência na salvaguarda do bem. Nessa mesma direção, o Centro Cultural Cartola passa, em 2017, a se chamar Museu do Samba, que reúne hoje mais de 45 mil itens de acervo, um programa de educação patrimonial premiado, sendo, acima de tudo, espaço de encontro e luta pelos direitos dos sambistas de todas as gerações.

Textos em destaque

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Cadernos da Salvaguarda de Bens Registrados, Número 1 - Práticas de Gestão
Nilcemar Nogueira e Desirree Reis
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Revista Eletrônica Ventilando Acervos, Florianópolis, v. especial, n. 1, p. 272-289, jul. 2022
Nilcemar Nogueira e Desirree Reis

Meu encontro

com a pesquisa
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Nilcemar Nogueira

Doutora em Psicologia Social pela UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. Fundadora do Centro Cultural Cartola, onde atuou como Diretora Executiva. Idealizadora do Museu do Samba.
"Fui criada pelos meus avós Dona Zica da Mangueira e Cartola, respeitados pela contribuição que deram ao samba, ela pastora e bamba dos saberes da gastronomia do cardápio presente nos encontros dos sambistas, ele compositor e fundador do Estação Primeira de Mangueira, ambos me influenciaram para que eu me tornasse uma guardiã da memória do samba. Comecei a desfilar aos 14 anos de idade, e a me envolver com a organização social – Escola de Samba – a partir dos meus 18 anos. Fui diretora social, cultural, presidente de ala, diretora de harmonia e de carnaval, o samba era parte do meu cotidiano, do meu modo de viver. Foi no mestrado e no doutorado que se tornou objeto de pesquisa. Atuei como pesquisadora e coordenadora na instrução do Dossiê que legou às Matrizes do Samba do Rio de Janeiro o título de patrimônio cultural do Brasil. Sou uma das fundadoras do Museu do Samba e nele criamos o Centro de Documentação e Pesquisa do Samba que dirijo até hoje."
Currículo

Doutora em Psicologia Social pela UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. Fundadora do Centro Cultural Cartola, onde atuou como Diretora Executiva. Idealizadora do Museu do Samba (RJ).

nilcemar.nogueira@gmail.com
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Desirree Reis

Doutoranda em Museologia e Patrimônio pelo PPG-PMUS/Unirio/Mast. Mestra em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Possui graduação em História pela UFRJ. É colaboradora no Museu do Samba e coordenadora no projeto Territórios Negros (Instituto 215 | NEGRAM/UFRJ).
"Costumo dizer que sou sambista e mangueirense por amor herdado. Do quintal de casa ao som do cavaco do meu pai à vida na quadra da Estação Primeira com meu tio, minha trajetória com a cultura política do samba me levou a encontrá-lo também na pesquisa. Essa nossa nova fase vem, desde 2013, transitando nos temas do Patrimônio e da Museologia. E nos mais diversos rincões: seja no meio acadêmico, nos museus, nas ações de salvaguarda, em exposições brasileiras e do exterior, nas pesquisas históricas de espetáculos teatrais ou, como de praxe, nos debates serpeados pelos terreiros do samba do Rio."
Currículo
Historiadora (UFRJ), Mestra em História Social da Cultura (PUC-Rio) e Doutoranda em Museologia e Patrimônio pelo PPG-PMUS/UNIRIO/MAST. É pesquisadora colaboradora no Museu do Samba e coordenadora no projeto Territórios Negros (Instituto 215 | NEGRAM/UFRJ).
desirsantos@gmail.com
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Caio Sergio de Moraes

Doutorando em História no PPGH da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense (2017). Possui graduação em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2013).  Membro do ÈGBE (Grupo de Pesquisa sobre Afro Religiosidades). Pesquisador do Museu do Samba (RJ).
"O samba faz parte do meu cotidiano familiar e desde a infância me despertava curiosidade, me levando a ter contato com os instrumentos. Durante a minha caminhada acadêmica, onde me dedico desde o início ao estudo das afro-religiosidades e demais vertentes da cultura brasileira, os espaços de sociabilidade como ranchos carnavalescos e terreiros, além de movimentos como as escolas de samba se tornaram cenário e fio condutor dos meus estudos."
Currículo

Doutorando em História no PPGH da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense (2017). Possui graduação em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2013).  Membro do ÈGBE (Grupo de Pesquisa sobre Afro Religiosidades). Pesquisador do Museu do Samba (RJ).

caiosergiomss@gmail.com

Vídeos

Os vídeos fazem parte do “Programa de História Oral Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro”  e estão disponíveis para pesquisa no Acervo da Instituição

O plano de salvaguarda visa fixar mecanismos que ajudam a prover condições para fortalecimento e difusão da memória dos sambistas, permitindo a manifestação, a gravação e a circulação da produção cultural dos grupos identificados como depositários reconhecidos da tradição, como as velhas guardas do samba. Reunidos em grupos ou trabalhando individualmente, esses sambistas têm suas vozes amplificadas −, sua arte e história cantadas e contadas a um público maior e variado.

A revalorização dessas matrizes e da arte dos sambistas que as professam se dará vivamente na medida em que o partido-alto, o samba de terreiro e o samba-enredo que respeita os fundamentos do gênero sejam mais divulgados e tenham restaurados e ampliados os espaços para a sua execução. Estimular e fazer circular a produção recente dos mestres e dos jovens discípulos dessas modalidades tradicionais do samba; prestigiar a apresentação dos baluartes, das velhas guardas, e de seus herdeiros musicais − estes são os desafios de um plano de salvaguarda das matrizes do samba no Rio de Janeiro.

Maria das Dores Alves Rodrigues (Dodô da Portela)

Maria das Dores Alves Rodrigues (03/01/1920 – 06/01/2015), mais conhecida como Tia Dodô da Portela, teve seus primeiros contatos com o samba quando se muda para o Rio de Janeiro e conhece Dora, aos 13 anos de idade. Dora ou Dorinha a indicou para ocupar o cargo de porta-bandeira, onde participou durante 21 campeonatos da Portela, sendo 11 como primeira porta-bandeira da agremiação e 10 como segundo casal. Foi fundadora da Ala das Damas da Portela e teve toda uma vida dedicada a agremiação. Fez de sua casa no Morro da Providência um espaço de memória, uma casa-museu. Foi vencedora de dois Estandartes de Ouro e aos 84 anos foi Rainha de Bateria da Portela. Atualmente, na quadra da escola há uma capela que leva seu nome em uma homenagem da escola a ela.

Odilon Costa (Mestre Odilon)

Odilon Costa, Mestre Odilon (16/07/1957), nascido na Ilha do Governador, na Colônia de Pescadores. Começou na bateria da União da Ilha a convite do seu amigo, mestre Didi, no início dos anos 1990. Anos depois foi mestre de bateria da Ilha. Foi mestre do Salgueiro, Beija-Flor, Grande-Rio. Teve como referência os mestres: André, Louro, Marçal e Paulão. Dedica-se à produção de workshops sobre percussão e também compõe o corpo de jurados do prêmio Estandarte de Ouro.

Maria da Gloria Lopes de Carvalho (Tia Glorinha)

Nascida em 10 de dezembro de 1946, Maria da Gloria Lopes de Carvalho é nascida e criada no Salgueiro. Desde criança desfila para a escola e com o passar do tempo passa a fazer parte da ala das baianas, onde ficou por mais de 20 anos. Em 2008, assume a diretoria da escola mirim, e torna-se presidente da ala das baianas baianas do Salgueiro.

Outros Vídeos

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O Documentário Matrizes do Samba no Rio de Janeiro é parte da pesquisa realizada pelo Centro Cultural Cartola, hoje Museu do Samba, entregue ao IPHAN para o reconhecimento das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro: Partido-Alto, Samba de Terreiro e Samba de Enredo como Patrimônio Imaterial do Brasil.
Baianas
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Curta-metragem sobre as mães baianas das escolas de samba, produzido pelo Centro Cultural Cartola (atual Museu do Samba)
Memória Caciqueana
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Teaser de divulgação das seis entrevistas gravadas na primeira etapa do  acervo de história oral "Memória Caciqueana", iniciativa do Centro de Memória Domingos Félix do Nascimento do Grêmio Recreativo Cacique de Ramos.
Festival de Partido Alto - Museu do samba
Dona Zica da Mangueira
Exposição "Semba/Samba" - Visita virtual com Luiz Antonio Simas
Núcleo Educativo do Museu do Samba - Multirio
Programa de História Oral do Museu do Samba - Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro.
Museu do Samba (Vídeo Institucional)
I Seminário Samba Carioca: Memória, Patrimônio e Identidade
Sambas para a Mangueira
Partido Alto - Documentário de Leon Hirszman
 

Imagens de

um patrimônio
Nesta seção, apresentamos imagens do acervo do Centro de Referência de Pesquisa e Documentação do Samba Carioca (Museu do Samba). Desde a titulação das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro até as oficinas de formação de agentes culturais, a coletânea de fotografias ilustra ações no âmbito da salvaguarda do bem, incluindo a construção do Museu do Samba como lugar de encontro dos detentores para exprimir anseios, transmitir saberes, resgatar práticas, fazer circular a tradição.

Cartografia do samba no Rio de Janeiro

pela linha do trem
Desde o primeiro momento, nas décadas que abriram o século XX, o samba não se limitou a um lugar, a um espaço único de manifestação. Ainda que o terreiro da escola de samba (hoje, quadra) deva ser considerado um espaço privilegiado, fundamental para a sua criação e transmissão, o samba se deu e se dá em qualquer lugar, em qualquer hora, bastando que os sambistas se reúnam. Foi assim que ele se espalhou pela cidade, e é assim que ele ainda se manifesta hoje. (Dossiê Matrizes do Samba no Rio de Janeiro/IPHAN, p. 89)

Mapa do Samba Carioca, 2006

Legendas

Localização e endereço de algumas escolas de samba

Zona Oeste

Mocidade Independente de Padre Miguel
Av. Brasil, 31146 - Padre Miguel, Rio de Janeiro – RJ

Zona Norte

Acadêmicos do Salgueiro
Rua Silva Teles, 104 – Tijuca, Rio de Janeiro

Estação Primeira de Mangueira
Visc. de Niterói, 1072 - Mangueira, Rio de Janeiro

Imperatriz Leopoldinense
Professor Lacé, 235 - Ramos, Rio de Janeiro

Império Serrano
Av. Min. Edgard Romero, 114 - Madureira, Rio de Janeiro

Paraíso do Tuiuti
Campo de São Cristóvão, 33 - São Cristóvão, Rio de Janeiro

Portela
Clara Nunes, 81 - Madureira, Rio de Janeiro

Unidos da Tijuca
Avenida Francisco Bicalho, 47 – Rio de Janeiro

Unidos de Vila Isabel
Boulevard 28 de Setembro, 382 - Vila Isabel, Rio de Janeiro

 

Baixada Fluminense

Beija-Flor de Nilópolis
Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025 - Centro, Nilópolis  

Acadêmicos do Grande Rio
Almirante Barroso, 5 - Centro, Duque de Caxias

Niterói

Unidos do Viradouro
Avenida do Contorno, 16 - Barreto, Niterói

Calendário

Quando e onde.

Janeiro

15/01 Dia do Compositor; 19/01 Dia do Passista; 20/01 Primeiro concurso de escolas de samba (não oficial); 20/01 Fundação do Cacique de Ramos.

Fevereiro

13/02 Aniversário do Bloco Bohêmios de Irajá; 27/02 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá.

Março

05/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Acadêmicos do Salgueiro; 06/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense; 07/03 Aniversário da Sociedade Recreativa Escola de Samba Lins Imperial; 07/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador; 08/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra; 13/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Vigário Geral; 21/03 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Arranco; 23/03 Criação do Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano.

Abril

04/04 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel; 05/04 Nascimento de Donga; 05/04 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti; 11/04 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela; 13/04 Dia da Mulher Sambista; 28/04 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira;

Junho

21/06 Dia Internacional da Música; 24/06 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Viradouro.
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Julho

24/07 Fundação da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa)

Agosto

03/08/1902 Nascimento de Carlos Cachaça; 12/08/1928 Surge primeira escola de samba, a Deixa Falar.

Setembro

14/09/1905 Nascimento de Ismael Silva; 22/09 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio.

Outubro

04/10/1916 Nascimento de Silas de Oliveira; 06/10/1921 Nascimento de Zé Kéti; 11/10/1908 Nascimento de Cartola; 23/10 Nasce Molequinho; 25/10 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba São Clemente; 29/10/1991 Nasce Nelson Cavaquinho.

Novembro

03/11 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ponte; 10/11 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel; 12/11 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel; 15/11 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Bangu; 15/11 Aniversario do Grêmio Recreativo Escola de Samba Em Cima da Hora; 20/11 Dia da Consciência Negra; 22/11 Dia da Música; 24/11 Dia do Mestre Sala e da Porta-bandeira; 25/11 Dia da Baiana do Acarajé; 30/11 Dia do Ritmista.

Dezembro

02/12 Dia Nacional do Samba; 11/12/1910 Nascimento de Noel Rosa; 12/12/1956 Fundação do bloco Bafo da Onça; 25/12 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis; 31/12/1918 Fundação do Cordão da Bola Preta; 31/12 Aniversário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca.
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Referências

para pesquisa
Bibliografia para pesquisa selecionada e dividida de acordo com a orientação do olhar para o samba

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CABRAL, Sérgio. As escolas de samba do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Lumiar, 1996. 

______________ . As escolas de samba. Rio de Janeiro: Fontana, 1974.

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Carnaval Carioca, dos bastidores aos desfiles. Rio de Janeiro: UFJ, 1994.

EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas do carnaval carioca. Rio de Janeiro: MEC/Funarte. 1982.
ENEIDA.
História do Carnaval Carioca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1958. 

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FERNANDES, Nelson da Nobrega. Escolas de Samba: sujeitos celebrantes e objetos celebrados. Rio de Janeiro: Secretaria das Culturas, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2001.

MATOS, Claudia. Acertei no milhar; samba e malandragem no tempo de Getúlio. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1982.

MUNIZ Junior, José. Do batuque à Escola de Samba. São Paulo: Símbolo, 1976.

SANDRONI, Carlos. Feitiço Decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917–1933). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora/Editora da UFRJ, 2001.
SODRÉ, Muniz. Samba: o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
SOUZA, Tarik de. Tem mais samba: das raízes à eletrônica. São Paulo. Editora 24, 2003.

TINHORÃO, José Ramos. Série História da Música Popular Brasileira – Grandes Compositores. Rio de Janeiro: Abril Cultural, 1982.

VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/Editora UFRJ, 2004.

NOGUEIRA, N. A Mangueira do Amanhã: A Prata da Casa. A Voz do Morro, p. 7, 01 fev. 1996.

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NOGUEIRA, N; CHERNICHARO, E. A. M. Centro Cultural Cartola: lugar que acontece. In: Regina Glória Nunes Andrade; Cibele Mariano Vaz de Macêdo. (Org.). Território verde e rosa: Construções psicossociais no Centro Cultural Cartola. 1ed.Rio de Janeiro: Companhia de Freud - FAPERJ, 2010, v. 1, p. 53-66.

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LOPES, Nei. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. 1 ed. São Paulo: Selo Negro, 2004.

 

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GILLIAM, Angela e Onik’a. “Negociando a subjetividade da mulata no Brasil”. Estudos Feministas, (“Dossiê Mulheres Negras”), 3(2), 1995

GOMES, Tiago de Melo. “Para além da casa da tia Ciata: outras experiências no universo cultural carioca, 1830-1930”. Rio de Janeiro, Revista Afro-Asia, n.29/30, 2003. 

MEDEIROS, Alexandre. Batuque na cozinha: as receitas e as histórias das tias da Portela. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Senac Rio, 2004.

MOTTA, Aydano André. Porta–Bandeiras: onze mulheres incríveis do carnaval carioca. 1 ed. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2013.

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SILVA, Marília T. Barboza da & SANTOS, Lygia. Paulo da Portela: traço de união entre duas culturas. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1989.

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VARGENS, João Baptista M. Candeia: luz da inspiração. Rio de Janeiro: Funarte, Instituto Nacional de Música, Divisão de Música Popular, 1987

Acervos

de referência

Base de dados do Centro de Referência de Documentação e Pesquisa do Samba Carioca:

https://ccc.phl.bib.br/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl82.xis&cipar=phl82.cip&lang=por


Para consulta ao acervo:
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Rua Visconde de Niteroi, 1296. Mangueira, Rio de Janeiro - RJ.

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