Ofício das Baianas de Acarajé/RJ

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Comida e patrimônio:

as baianas de acarajé do Rio de Janeiro

Um bolinho de santo, uma comida típica, um quitute baiano, um meio de sobrevivência, uma comida afro-brasileira, uma oferenda aos orixás, uma comida de rua, um patrimônio brasileiro: muitas são as classificações do acarajé. O acarajé consiste em um bolinho de feijão-fradinho temperado com cebola e sal, frito em azeite de dendê. Ele é recheado de vatapá, caruru, salada de tomates verdes e camarões secos. Os horários de consumo são bem variados, mas geralmente é consumido no final da tarde.

As baianas de acarajé são personagens fortemente associadas à paisagem urbana da cidade de Salvador, na Bahia, mas também se fazem presentes em diversas cidades do país, como o Rio de Janeiro. A partir dos processos migratórios dos baianos para o sudeste, as vendas de acarajé se difundiram por outras cidades através de uma extensa rede de baianas.

As baianas de acarajé, ao venderem tal comida desde o período colonial, atuam como verdadeiras resistências das tradições afro-brasileiras até a atualidade.

O "Ofício das baianas de acarajé" foi inscrito no Livro dos Saberes em 2005, como uma forma de valorização destas tradições relacionadas aos ancestrais afro-brasileiros. Trata-se do reconhecimento da relevância social e cultural desse ofício exercido na Bahia, mas amplamente difundido pelo território nacional.

O acarajé é uma comida devotada aos orixás, oferecida a Iansã, principalmente, orixá responsável pelas tempestades, trovões, revelando a complexidade da alimentação brasileira. As baianas de acarajé, ao venderem tal comida desde o período colonial, atuam como verdadeiras resistências das tradições afro-brasileiras até a atualidade.

Texto em destaque

Meu encontro

com a pesquisa
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Nina Pinheiro Bitar

Antropóloga e Professora da UFRJ

A comida está presente em diversos momentos da nossa vida, apesar esquecermos a sua importância. Posso dizer que eu fui, de certa forma, escolhida pelo meu tema de pesquisa. Não era uma consumidora de acarajé, mas tinha um especial interesse pelo tema da alimentação. Foi despertada uma curiosidade sobre essa comida consumida, principalmente, na Bahia, mas que também se fazia presente no Sudeste. Quais eram seus significados religiosos? Como as baianas de acarajé percebiam o processo de patrimonialização do seu ofício? Como as baianas de acarajé atuavam no contexto fora da Bahia? Essas foram algumas indagações que me levaram a buscar compreender os mundos das baianas de acarajé e a sua relação com essa comida.

Professora Adjunta do Curso de Gastronomia (INJC/UFRJ). Doutora e Mestra em Sociologia e Antropologia pela UFRJ. Autora do livro “Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de janeiro”. Organizadora do livro “A Alma das coisas: patrimônio, materialidade e ressonância” (Bitar; Gonçalves; Guimarães, 2012). Experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana.

Currículo

A comida está presente em diversos momentos da nossa vida, apesar esquecermos da sua importância. Posso dizer que eu fui, de certa forma, escolhida pelo meu tema de pesquisa. Não era uma consumidora de acarajé, mas tinha um especial interesse pelo tema da alimentação. Foi despertada uma curiosidade sobre essa comida consumida, principalmente, na Bahia, mas que também se fazia presente no Sudeste. Quais eram seus significados religiosos? Como as baianas de acarajé percebiam o processo de patrimonialização do seu ofício? Como as baianas de acarajé atuavam no contexto fora da Bahia? Essas foram algumas indagações que me levaram a buscar compreender os mundos das baianas de acarajé e a sua relação com essa comida.

Professora Adjunta do Curso de Gastronomia (INJC/UFRJ). Doutora e Mestra em Sociologia e Antropologia pela UFRJ. Autora do livro “Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de janeiro”. Organizadora do livro “A Alma das coisas: patrimônio, materialidade e ressonância” (Bitar; Gonçalves; Guimarães, 2012). Experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana.

nina.bitar@gmail.com

Vídeos

Detentores comunicam seus modos de existência
As baianas de acarajé exercem seu ofício de forma carismática e afetuosa. Os vídeos registrados por seus conhecidos demonstram a forma como atuam no espaço público.
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Tradicional caruru em homenagem a São Cosme e São Damião servido gratuitamente na Praça XV (Rio de Janeiro) pela Baiana Ciça.
Depoimento da baiana Ciça sobre o ofício das Baianas de Acarajé e sua patrimonialização.
Primeira parte do vídeo produzido pelo IPHAN para o registro deste patrimônio imaterial brasileiro.
Segunda parte do vídeo para o registro deste Bem de Natureza Imaterial, inscrito no Livro dos Saberes em 2005.

Outros Vídeos

Relacionados

O ofício das baianas de acarajé compreende desde os siginificados do acarajé, os trajes utilizados, a forma como preparam e vendem seus produtos. Nos vídeos selecionados, podemos observar as múltiplas características deste sistema culinário e a sua relação com as religiões afro-brasileiras.

Trailer do curta-metragem "Na Boca do Povo" sobre gastronomia popular brasileira.
Conversa com Dona Ciça. baiana de acarajé legítima que saiu da Bahia há 17 anos para morar no Rio de Janeiro, aonde tem o seu ponto de venda de acarajé na Praça XV de Novembro no centro da cidade. 
O Movimento BAIANIDADE CARIOCA apresenta o I FESTIVAL DO ACARAJÉ DO RIO DE JANEIRO com a Baiana Ciça. Ela comemorou 10 anos de Rio de Janeiro com essa deliciosa festa junto de seus amigos.
25 de novembro é o dia do símbolo mais tradicional da nossa cidade. As baianas de acarajé representam a cultura, alegria e originalidade de Salvador com quitutes saborosos que conquistam turistas e baianos. 
O tabuleiro das baianas de acarajé - comum na cidade de Salvador, na Bahia - é um dos espaços onde as mulheres negras dão vazão às suas produções e conseguem garantir o sustento de suas famílias. 
Conversa com Dona Ciça. baiana de acarajé legítima que saiu da Bahia há 17 anos para morar no Rio de Janeiro, aonde tem o seu ponto de venda de acarajé na Praça XV de Novembro no centro da cidade.
A primeira parte do programa fala sobre o acarajé, o famoso bolinho de feijão, frito no azeite de dendê. O acarajé tem diversas tradições, tanto na sua produção, quanto na venda nos tabuleiros das baianas.
Segunda parte do programa sobre o acarajé.
A profissão de baiana do acarajé, que foi reconhecida em 2004 como patrimônio nacional, teve origem ainda no período colonial com as negras vendedoras de quitutes. 
No Brasil, onde a intolerância religiosa é discutida na mídia, redes e círculos sociais, eis aqui um caso que envolve as tradições culinárias do povo baiano: a venda do acarajé. 
O Acarajé da Tânia - Série "Na Boca do Povo".
Dia 18 de Dezembro de 2011 | Dando continudidade as festividades da confirmação do Ojubonan Tony Obá Ojuteran Almeida, no Ilé Axé Dematá Ni Sahara em Aracaju, Sergipe.

Cartografia

Cultural

As baianas de acarajé estão presentes por quase toda a cidade do Rio de Janeiro. O centro da cidade concentra a maior parte delas. Não há um mapeamento sobre as suas localizações específicas. Apresentamos aqui alguns pontos de vendas das baianas pesquisadas, ressaltando que algumas delas mudaram de localidade.

Para entrar em contato

Procure por uma baiana através da Associação das Baianas de Acarajé do Rio de Janeiro:
tel.:
(21) 97274-4811
Mídias sociais: https://www.facebook.com/ABAMRJ

MAPA 1:
As baianas de acarajé que participaram
da pesquisa

fonte:
BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011. v. 1. 260p.

Ilustrador: Mauro Cruz Bitar.

MAPA 2:
Ponto da Sônia, localizado na Rua do Lavradio, Centro (ela não se localiza mais neste ponto)

fonte:
BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011. v. 1. 260p.

Ilustrador: Mauro Cruz Bitar.

MAPA 3:
Ponto da Baiana de Acarajé Ciça, localizado na Praça XV, Centro

fonte:
BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011. v. 1. 260p.

Ilustrador: Mauro Cruz Bitar.

MAPA 4:
Ponto do Baiano de Acarajé Jay, localizado na Av. Nossa Senhora de Copacabana, Copacabana

fonte:
BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011. v. 1. 260p.

Ilustrador: Mauro Cruz Bitar.

MAPA 5:
Ponto da Barraca da Nicinha, localizado na Feira Hippie, Ipanema

fonte:
BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de Acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011. v. 1. 260p.

Ilustrador: Mauro Cruz Bitar.

Calendário

Quando e onde.

Mesmo na cidade do Rio de Janeiro, encontramos baianas de acarajé vendendo este quitute em todos os dias da semana. Alguns eventos específicos também são realizados por elas.

Todos os dias da semana

Venda de acarajé

Encontre uma baiana de acarajé pela cidade do Rio de Janeiro ou as contrate através do contato da Associação das Baianas de Acarajé do Rio de Janeiro: (21) 97274-4811 ou pelas mídias sociais: https://www.facebook.com/ABAMRJ/about/?ref=page_internal

Setembro

27

Dia de Cosme e Damião

Os santos Cosme e Damião são celebrados com a distribuição de Caruru. A Baiana de Acarajé Ciça distribui todos os anos na Praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro. Na Bahia, as pessoas fazem o Caruru em suas casas nesta data e convidam seus amigos para celebrar os santos gêmeos.

Dezembro

04

Dia de Santa Bárbara

A Santa Bárbara é associada à Iansã. Por isso, nesse dia acontece uma grande festa com distribuição de acarajés na Bahia. Mas no Rio de Janeiro a Igreja de Santa Bárbara de também oferece uma pequena celebração. Localização: R. dos Topázios, 471 - Rocha Miranda.

Novembro

25

Dia da Baiana de Acarajé

Neste dia é celebrado o dia da Baiana de Acarajé, tanto em Salvador quanto no Rio de Janeiro.
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Referências

para pesquisa

Apesar de sua popularidade, existem ainda poucos trabalhos acadêmicos específicos sobre as baianas de acarajé. Selecionamos alguns dos trabalhos mais significativos utilizados para a realização da pesquisa. Listamos, ainda, algumas referências sobre o tema da antropologia da alimentação e religiões afro-brasileiras.

BITAR, Nina Pinheiro.
"Agora que somos patrimônio": Um estudo antropológico sobre as Baianas de Acarajé.
Dissertação (Mestrado em Programa de pós-graduação em sociologia e antropologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010.
https://docplayer.com.br/7237552-Nina-pinheiro-bitar-agora-que-somos-patrimonio-um-estudo-antropologico-sobre-as-baianas-de-acaraje.html

BITAR, Nina Pinheiro.
Baianas de acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2011, 258pp.
https://www.travessa.com.br/baianas-de-acaraje-comida-e-patrimonio-no-rio-de-janeiro-1-ed-2011/artigo/14152360-e1a6-4183-a0c5-03a5feb27f8bv

BITAR, Nina Pinheiro; GONÇALVES, José Reginaldo Santos; GUIMARÃES, Roberta Sampaio.
A alma das coisas: patrimônios, materialidade e ressonância.
Rio de. Janeiro: Mauad: FAPERJ. 296 pp.
https://www.travessa.com.br/a-alma-das-coisas-patrimonio-materialidade-e-ressonancia-1-ed-2013/artigo/e0aa936a-dbee-4712-a3a7-f74aa78acc70



 

 

DIAS, Maria Oldila da Silva.
“Nas Fímbrias da Escravidão Urbana: negras de tabuleiro e de ganho.
In: Estudos Econômicos, n. 15. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas – IPE, 1985.

http://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157230

 

LIMA, Vivaldo da Costa.
Cosme e Damião: o culto aos santos gêmeos no Brasil e na África.
Salvador: Currupio 2005.

 

LODY, Raul.
“No tabuleiro da baiana tem... pelo reconhecimento do acarajé como patrimônio cultural brasileiro”.
In: Alimentação e Cultura Popular. Rio de Janeiro: Funarte, Iphan, CNFCP, 2002.

 

______ Santo também come.
Rio de Janeiro: Pallas, 1998

 

MARTINI, Gerlaine Torres.
Baianas do Acarajé: a uniformização do típico em uma tradição culinária afro-brasileira.
Brasília: Tese (Doutorado em Antropologia). Universidade de Brasília, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2007.

https://repositorio.unb.br/handle/10482/1302?mode=full

 

MINTZ, Sidney W.
Comida e Antropologia. Uma breve revisão.
In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n.47, outubro, pp. 31-41, 2001.

https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7718.pdf

 

MONTANARI, Massimo.
Comida como cultura.

São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008.

.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7718.pdf

 

NOGUEIRA, Maria Dina; MENDONÇA; Elizabeth de Castro.
“Feiras e comidas: espaço e tempo em movimento”.
In: Celebrações e Saberes da Cultura Popular: pesquisa, inventário, crítica, perspectivas. Rio de Janeiro: Funarte, Iphan, CNFCP, 2004.


O registro do patrimônio imaterial
: Dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, 2000.


REGISTRO E POLÍTICAS DE SALVAGUARDA PARA AS CULTURAS POPULARES. Rio de Janeiro: Funarte, Iphan, CNFCP, 2005. (Encontros e Estudos 6).

RIAL, Carmen.
“De Acarajés e Hamburgers e Alguns Comentários ao Texto “Por uma Antropologia da Alimentação” de Vivaldo da Costa Lima”.
In: Antropologia em primeira mão. Florianópolis: UFSC / Programa de Pós Graduação em Antropologia Social, 1995 - v.; 22cm.

https://navi.ufsc.br/files/2017/11/C%C3%B3pia-de-De-Acaraj%C3%A9s-e-Hamburgers.pdf

 

ROCHA, Gimar.
O que é que a baiana tem? A Etnopoética Folclórica de Cecília Meireles.
Revista Pós Ciências Sociais. v.4 n.8 jul/dez, São Luis/MA, 2007.

http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/832

 

VELLOSO, Mônica.
As tias baianas tomam conta do pedaço... Espaço e identidade cultural no Rio de Janeiro.
In: Revista Estudos Históricos, Vol. 2, No 6, 1990.
http://virtualbib.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2303/1442

BASTIDE, Roger.
O Candomblé da Bahia.
São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

 

CASCUDO, Câmara.
História da Alimentação no Brasil.
Belo Horizonte: Itatiaia, 1983.

 

CONTRERAS, Jesús; GRACIA, Mabel.
Alimentação, Sociedade e Cultura.
Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2011.

 

GOLDMAN, Márcio.
“A construção ritual da pessoa: a possessão no candomblé”.
In: Religião e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Campus. Agosto, 1985.
https://www.academia.edu/13330020/A_Constru%C3%A7%C3%A3o_Ritual_da_Pessoa_a_Possess%C3%A3o_no_Candombl%C3%A9


________.
“Histórias, devires e fetiches das religiões afro-brasileiras”.
In: Ramon Sarró e Ruy Blanes (org). Os Deuses também viajam: religião e mobilidade humana. Análise Social, vol. XLIV (190), 2009, 105-137. Lisboa, 2009.

 

GOMES, Edlaine de Campos.
Políticas culturais e religiões afro-brasileiras: memória e autenticidade em movimento.
VIII Reunião de Antropologia do Mercosul, Buenos Aires, 29 set. a 2 out. 2009.

 

GONÇALVES, José Reginaldo Santos.
A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil.
Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
https://searchworks.stanford.edu/view/3370579

_________.
“Coleções, museus e teorias antropológicas: reflexões sobre conhecimento etnográfico e visualidade”.
In: Cadernos de Antropologia e Imagem, 8. Rio de Janeiro, 2003.
https://docplayer.com.br/133229-Antropologia-dos-objetos-colecoes-museus-e-patrimonios-jose-reginaldo-santos-goncalves.html

 

_________. Antropologia dos Objetos: coleções, museus e patrimônios.
Rio de Janeiro: Museu, Memória e Cidadania, 2007.
https://docplayer.com.br/133229-Antropologia-dos-objetos-colecoes-museus-e-patrimonios-jose-reginaldo-santos-goncalves.html

 

LANDES, Ruth.
A Cidade das Mulheres.
Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4242180/mod_resource/content/1/Landes%2C%20Ruth-A-Cidade-Das-Mulheres.pdf

 

PALMIÉ, Stephan.
O trabalho cultural da globalização Iorubá.
Religião e Sociedade. Rio de Janeiro, 27(1): pp. 77-113, 2007.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872007000100005&script=sci_abstract&tlng=pt

 

PRANDI, Reginaldo.
Pombagira e as faces inconfessas do Brasil.
(Herdeiras do Axé). São Paulo, Hucitec, 1996.
http://reginaldoprandi.fflch.usp.br/sites/reginaldoprandi.fflch.usp.br/files/inline-files/Pombagira_e_as_faces_inconfessas_do_Brasil.pdf


QUERINO, Manuel.
A arte culinária na Bahia.
Salvador: Livraria Progresso
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https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/3998

 

SILVA, Vagner Gonçalves da.
O antropólogo e a sua magia.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77012002000100009&script=sci_arttext

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